quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Planejamento estratégico dos empreendimentos chega à reta final

O Projeto realizou o Planejamento estratégico de nove empreendimentos econômicos solidários, dos quais sete finalizaram suas atividades e dois ainda estão em atividades de planejamento, com a finalidade de reconhecer o histórico do grupo, seu momento presente e planejar de forma coletiva um plano de ação para o futuro, com metas definidas e divisão de responsabilidades.
Os empreendimentos com os planejamentos estratégicos finalizados são Capoeira, ACARI – Associação da Comunidade Caiçara e Amigos do Ariri, Colônia de Pescadores Z-9 “Apolinário de Araújo”, CAF – Cananéia Artes e Fibras, Grupo Cheiro do Mato Produtos Naturais com Plantas Medicinais do Itapitangui, Mulheres Artesãs da Comunidade Tradicional Caiçara da Enseada da Baleia e Grupo de Fandango Batido São Gonçalo. Já a SINTRAVALE – Associação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Vale do Ribeira e Litoral Sul – subsede Cananéia e o Grupo de Mulheres Artesãs da Comunidade Remanescente de Quilombo Ex-Colônia Velha ainda estão elaborando os planejamentos.
A ação foi desenvolvida pelas facilitadoras da equipe técnica da Associação Rede Cananéia: Elaine Marques dos Santos, Juliana Greco Yamaoka, Silmara Guerreiro e Marina Vianna, de agosto até dezembro/2012, para os empreendimentos econômicos solidários que finalizaram as atividades.
As ações foram desenvolvidas nos espaços utilizados pelos empreendimentos econômicos solidários, para a produção ou reuniões, em vários pontos do município de Cananéia, área urbana e rural, com encontros nos locais dos próprios empreendimentos econômicos solidários. Os métodos foram discutidos pela equipe que está responsável por esta ação, e adequados à realidade de cada organização.
Foram privilegiados certos valores para o desenho das atividades: •Dar voz a todos os participantes; •Estimular outras formas de comunicação, que não apenas a verbal; •Dividir as responsabilidades na hora de desenhar os passos futuros da organização; •Estimular o respeito às diferentes formas de pensar; •Estimular a formação de imagem dos problemas apontados, para ampliar a forma de ver os entraves; •Respeito ao ritmo do EES; •Acordos entre as partes sobre aprofundamento das discussões; •Planos de ação com mais ou menos ações definidas, de acordo com a capacidade de realização do EES; •Todos os encontros deveriam ser avaliados por todos os participantes, tal como o processo de construção, como um todo; •Os facilitadores foram designados para trabalharem com os grupos que tinham maior proximidade; •Os facilitadores deveriam trabalhar em duplas, a fim de avaliar e melhorar o processo durante o andamento do mesmo. E todos deveriam trabalhar com todos, para praticar a flexibilidade de equipe.
Sendo assim, cada grupo, teve a oportunidade de se encontrar em agendas combinadas entre as partes (Empreendimentos Econômicos Solidários e facilitadores), em oficinas que foram de dois períodos a seis encontros. E aprofundaram, mais ou menos as discussões, de acordo com o que fora acordado entre as partes.
Esta atividade se finaliza efetivamente, após uma rodada de visitas de monitoramento da implantação do plano de ação, que ocorrerá até o segundo semestre de 2013.

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